O presente artigo traz uma exposição sobre as disputas em torno dos paradigmas de interpretação da realidade maranhense, procurando, através da bibliografia especializada, reconstituir a formação da chamada “ideologia da decadência”, bem como mapear seus usos; procura também destacar o surgimento e difusão de discursos que a combatem. Deseja-se apontar a criação e o emprego, nos últimos 40 anos, de novas correntes interpretativas, que visam proporcionar outras maneiras de compreender a realidade daquela região, em contraposição ao olhar canônico. Observa-sefinalmente os reflexos desses embates paradigmáticos sobre a prática historiográfica regional.